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Preta Gil morre aos 50 anos nos Estados Unidos e deixa legado de arte, coragem e ativismo

A cantora, empresária e ativista Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde realizava tratamento contra um câncer no intestino, diagnosticado em janeiro de 2023. Filha de Gilberto Gil e nome marcante da cultura brasileira, Preta enfrentou a doença com coragem, otimismo e transparência, dividindo sua jornada com fãs e seguidores nas redes sociais.

Nascida no Rio de Janeiro, em 8 de agosto de 1974, Preta construiu uma carreira artística diversa. Lançou seis álbuns entre 2003 e 2017, com parcerias com nomes como Ana Carolina, Ivete Sangalo, Anitta, Pabllo Vittar e Lulu Santos. Criou, em 2010, o Bloco da Preta, um dos maiores e mais populares do Carnaval de rua carioca. Atuou também em novelas e consolidou-se no mercado publicitário como sócia da agência Mynd, voltada à gestão de influenciadores digitais e à promoção da diversidade.

Preta Gil se destacou por seu posicionamento firme em pautas sociais. Feminista, antirracista e defensora dos direitos LGBTQIA+, ela fez da própria imagem uma bandeira de liberdade e resistência. Sua presença era marcada por discursos potentes, carisma, empatia e generosidade.

Ela deixa o filho Francisco Gil e a neta, Sol. Ainda não há informações sobre o traslado do corpo ou cerimônia de despedida no Brasil.

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